quinta-feira, 5 de novembro de 2015

A "Revolução" Romena

A “revolução” romena


Há quem fale do início de uma revolução na Roménia. Certo, é que pela primeira vez, os cidadãos mostram-se determinados a ir até o fim. O incêndio numa discoteca em Bucareste fez transbordar os ânimos há muito exaltados. Milhares de pessoas desfilaram nas ruas da capital com cartazes em que se podia ler “a corrupção mata.”

A onda de contestação ganhou força e graças às redes sociais estendeu-se a diferentes cidades do país.

A demissão chefe de Governo romeno foi partilhada por milhares de pessoas, em apenas alguns minutos.

Victor Ponta chega à chefia do Governo em 2012. A popularidade e o carisma do jovem político devolvem à população a esperança. Mas depressa o otimismo dá lugar à deceção. À ausência de reformas somam-se as querelas com o antigo chefe de Estado e as acusações de corrupção.

Ponta sobreviveu a vários escândalos. Foi formalmente acusado pela Direção Nacional Anticorrupção de vários crimes de branqueamento de capitais, cumplicidade para evasão fiscal de forma continuada e falsificação de documentos – crimes alegadamente praticados entre 2007 e 2011 – nunca cedeu.
“Acredito que a democracia não se resolve nas ruas pela força. A democracia funciona através de mecanismos inscritos na Constituição” refere Ponta.

O primeiro-ministro demissionário negou sempre as acusações e disse tratar-se de uma campanha de difamação. Nas ruas, os romenos exigiam a demissão do chefe de Governo, mas não eram os únicos. Em junho, o apelo foi lançado pelo próprio o chefe de Estado, Klaus Iohannis. O conservador, oriundo da minoria alemã da Roménia que fez da luta contra a corrupção um cavalo de batalha.

“Compreendi os sinais dados pelos cidadãos romenos. São sinais fortes para mim e para a classe política” afirma Iohannis.

Há muito que a corrupção está enraizada na Roménia. O tema dominou o debate sobre a adesão do país à União Europeia em 2004. Bucareste comprometeu-se a tomar medidas e o combate à corrupção terminou com centenas de detenções.

Mas a população pedia mais. O incêndio numa discoteca em Bucareste onde morreram mais de 30 pessoas deu um novo animo a quem há muito pedia pelo afastamento do homem que ocupava a chefia do governo.

Veja vídeo:



Fonte:


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Enfrentamento 16 - crítica ao bolchevismo e outras ideologias e doutrinas




A Revista Enfrentamento acaba de lançar seu número 16, Este número é dedicado à crítica de algumas ideoogias e doutrinas, como o bolchevismo, maoísmo, prestismo, sindicalismo, economia solidária.

Veja o sumário:


Abaixo trechos do editorial:

"A crítica das ideologias conforma também a luta de classes em geral. Este Enfrentamento que colocamos agora à disposição dos militantes, estudiosos e lutadores sociais em geral, pretende-se claramente ser parte destas ferramentas intelectuais. Por concebermos a luta política como totalidade, acreditamos certamente que a crítica é também luta política. Por acreditarmos que o desenvolvimento da consciência não desempenha papel secundário na luta de classes, realizamos neste número uma crítica radical das ideologias e doutrinas que atrapalham o desenvolvimento da luta de classes no Brasil. O leninismo, o trotskysmo, o maoísmo, o prestismo, o sindicalismo, o sindicalismo revolucionário e a economia solidária são sumamente criticados."

"Se a sociedade de classes, para se manter, deve fazer bom uso de meias verdades, de omissões, de manipulações e de mentiras deliberadas, a luta contra esta sociedade deve ter como fundamento primordial a busca em revelar a verdade. Não achamos que exista a verdade absoluta, pois a realidade sempre se move. Contudo, tal movimento não é demasiado fluido que impeça sua apreensão pelo pensamento. O que existe, pois, de nosso ponto de vista, é meramente a busca constante de apreensão do real e explicação de seu fundamento e dinâmica de funcionamento. A cada avanço teórico, há um enriquecimento da teoria que busca desvelar a verdade. Este é o empreendimento que esta Revista vem há quase uma década se esforçando em fazer."

Acesse: http://enfrentamento.net/

domingo, 19 de abril de 2015

Ocupação da Reitoria da UFG pelos Estudantes

O Movimento das Casas de Estudantes, MCE, ocupou, na terça-feira, dia 14, a reitoria da UFG - Universidade Federal de Goiás, reivindicando melhoria na assistência estudantil. Abaixo vídeo explicando esse processo de ocupação, informação sobre pedido de reintegração de posse e carta de apoio de algns professores aos estudantes.


Vídeo que explica a situação e reivindicações dos estudantes:
https://www.youtube.com/watch?v=cZJe__DeLeQ




Notícia sobre pedido de reintegração de posse:
https://www.ufg.br/n/80365-aprovada-adocao-de-medidas-para-a-reintegracao-de-posse-do-predio-da-reitoria.

Carta de apoio de alguns professores:

Os professores ao final subscritos, cientes da aprovação, no âmbito dos Egrégios ConselhosSuperiores da UFG, da proposição de uma ação judicial de reintegração de posse em face dos discentes que ocupam a reitoria, propõem a convocação de uma reunião extraordinária dos órgãos colegiados em questão, com vistas à retificação da deliberação em comento. Entendemos que os conflitos políticos próprios à Universidade podem e devem ser contornados mediante práticas democráticas de diálogo e de franca interlocução, de modo a se evitar os dissabores que o cumprimento coercitivo de uma medida judicial pode implicar.

Como asseverou o d. Juízo da 12a Vara de Fazenda Pública da Comarca de São Paulo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao indeferir o pedido de medida liminar consignado pela USP em situação análoga à presente:

"O Poder Judiciário não pode mais, simplesmente, absorver conflitos negados pela postura antidemocrática dos demais poderes, sob o manto protetor de qualquer instituto jurídico -, no caso, o da posse -, sem o risco de ele próprio praticar o mesmo autoritarismo (repressão), os quais, na maioria das vezes, de modo irresponsável, são lhe transferidos pelos administradores de plantão.”.( Processo número 1005270-72.2013.8.26.0053 - Reintegração / Manutenção de Posse, TJSP)

Esperamos, pois, que a questão seja sanada de modo sereno, democrático e dialógico, na esteira do entendimento judicial acima transcrito.

A experiência tem demonstrado, em contextos de natureza similar ao presente, que a radicalização do diálogo, a manutenção de canais de interlocução e a abertura para lidar com os/as discentes, concordemos ou não com seu modo de ação e suas bandeiras, produzem resultados mais fecundos e desejáveis para toda a comunidade acadêmica e para toda a sociedade.

Assinam:

Adriano Rodrigues de Oliveira – IESA

Ana Lúcia da Silva - Aposentada Faculdade de História

André Barcellos Carlos de Souza – FE/UFG

Cláudio Lopes Maia -Un. Es. História e Ciências Sociais - Catalão.

David Maciel – Faculdade de História

Dijaci Oliveira -FCS

Fernando Lacerda – FE-

Flávio Sofiati – FCS

Francisco Mata Machado Tavares – FCS

Hugo Leonardo Fonseca da Silva – FEFD

João Alberto da Costa Pinto – Faculdade de História

Maria Augusta Peixoto Mundim – FE

Maria das Graças Monteiro Castro – FIC

Maria Nazaré Stevaux -ICB

Miriam Bianca Amaral Ribeiro – FE

Neuda Lago - FL - Letras Inglês

Newton A. de Souza – EMAC

Nildo Viana - FCS

Nilton José dos Reis Rocha - FIC- Jornalismo

Pitias Alves Lobo- CEPAE

Rafael Saddi Teixeira – FH

Tadeu João Ribeiro Baptista – FEFD



sábado, 21 de março de 2015

Seminário sobre Movimentos Sociais na Contemporaneidade


O NPM - Núcleo de Pesquisa Marxista, está promovendo, na UEG-Uruaçu, um seminário sobre Movimentos Sociais.

Abaixo informações e link sobre este evento:

Link:
http://nucleodepesquisamarxista.blogspot.com.br/

Informações: