O Movimento das Casas de Estudantes, MCE, ocupou, na terça-feira, dia 14, a reitoria da UFG - Universidade Federal de Goiás, reivindicando melhoria na assistência estudantil. Abaixo vídeo explicando esse processo de ocupação, informação sobre pedido de reintegração de posse e carta de apoio de algns professores aos estudantes.
Vídeo que explica a situação e reivindicações dos estudantes:
https://www.youtube.com/watch?v=cZJe__DeLeQ
Notícia sobre pedido de reintegração de posse:
https://www.ufg.br/n/80365-aprovada-adocao-de-medidas-para-a-reintegracao-de-posse-do-predio-da-reitoria.
Carta de apoio de alguns professores:
Os professores ao final subscritos, cientes da aprovação, no âmbito dos Egrégios ConselhosSuperiores da UFG, da proposição de uma ação judicial de reintegração de posse em face dos discentes que ocupam a reitoria, propõem a convocação de uma reunião extraordinária dos órgãos colegiados em questão, com vistas à retificação da deliberação em comento. Entendemos que os conflitos políticos próprios à Universidade podem e devem ser contornados mediante práticas democráticas de diálogo e de franca interlocução, de modo a se evitar os dissabores que o cumprimento coercitivo de uma medida judicial pode implicar.
Como asseverou o d. Juízo da 12a Vara de Fazenda Pública da Comarca de São Paulo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao indeferir o pedido de medida liminar consignado pela USP em situação análoga à presente:
"O Poder Judiciário não pode mais, simplesmente, absorver conflitos negados pela postura antidemocrática dos demais poderes, sob o manto protetor de qualquer instituto jurídico -, no caso, o da posse -, sem o risco de ele próprio praticar o mesmo autoritarismo (repressão), os quais, na maioria das vezes, de modo irresponsável, são lhe transferidos pelos administradores de plantão.”.( Processo número 1005270-72.2013.8.26.0053 - Reintegração / Manutenção de Posse, TJSP)
Esperamos, pois, que a questão seja sanada de modo sereno, democrático e dialógico, na esteira do entendimento judicial acima transcrito.
A experiência tem demonstrado, em contextos de natureza similar ao presente, que a radicalização do diálogo, a manutenção de canais de interlocução e a abertura para lidar com os/as discentes, concordemos ou não com seu modo de ação e suas bandeiras, produzem resultados mais fecundos e desejáveis para toda a comunidade acadêmica e para toda a sociedade.
Assinam:
Adriano Rodrigues de Oliveira – IESA
Ana Lúcia da Silva - Aposentada Faculdade de História
André Barcellos Carlos de Souza – FE/UFG
Cláudio Lopes Maia -Un. Es. História e Ciências Sociais - Catalão.
David Maciel – Faculdade de História
Dijaci Oliveira -FCS
Fernando Lacerda – FE-
Flávio Sofiati – FCS
Francisco Mata Machado Tavares – FCS
Hugo Leonardo Fonseca da Silva – FEFD
João Alberto da Costa Pinto – Faculdade de História
Maria Augusta Peixoto Mundim – FE
Maria das Graças Monteiro Castro – FIC
Maria Nazaré Stevaux -ICB
Miriam Bianca Amaral Ribeiro – FE
Neuda Lago - FL - Letras Inglês
Newton A. de Souza – EMAC
Nildo Viana - FCS
Nilton José dos Reis Rocha - FIC- Jornalismo
Pitias Alves Lobo- CEPAE
Rafael Saddi Teixeira – FH
Tadeu João Ribeiro Baptista – FEFD
Vídeo que explica a situação e reivindicações dos estudantes:
https://www.youtube.com/watch?v=cZJe__DeLeQ
Notícia sobre pedido de reintegração de posse:
https://www.ufg.br/n/80365-aprovada-adocao-de-medidas-para-a-reintegracao-de-posse-do-predio-da-reitoria.
Carta de apoio de alguns professores:
Os professores ao final subscritos, cientes da aprovação, no âmbito dos Egrégios ConselhosSuperiores da UFG, da proposição de uma ação judicial de reintegração de posse em face dos discentes que ocupam a reitoria, propõem a convocação de uma reunião extraordinária dos órgãos colegiados em questão, com vistas à retificação da deliberação em comento. Entendemos que os conflitos políticos próprios à Universidade podem e devem ser contornados mediante práticas democráticas de diálogo e de franca interlocução, de modo a se evitar os dissabores que o cumprimento coercitivo de uma medida judicial pode implicar.
Como asseverou o d. Juízo da 12a Vara de Fazenda Pública da Comarca de São Paulo do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ao indeferir o pedido de medida liminar consignado pela USP em situação análoga à presente:
"O Poder Judiciário não pode mais, simplesmente, absorver conflitos negados pela postura antidemocrática dos demais poderes, sob o manto protetor de qualquer instituto jurídico -, no caso, o da posse -, sem o risco de ele próprio praticar o mesmo autoritarismo (repressão), os quais, na maioria das vezes, de modo irresponsável, são lhe transferidos pelos administradores de plantão.”.( Processo número 1005270-72.2013.8.26.0053 - Reintegração / Manutenção de Posse, TJSP)
Esperamos, pois, que a questão seja sanada de modo sereno, democrático e dialógico, na esteira do entendimento judicial acima transcrito.
A experiência tem demonstrado, em contextos de natureza similar ao presente, que a radicalização do diálogo, a manutenção de canais de interlocução e a abertura para lidar com os/as discentes, concordemos ou não com seu modo de ação e suas bandeiras, produzem resultados mais fecundos e desejáveis para toda a comunidade acadêmica e para toda a sociedade.
Assinam:
Adriano Rodrigues de Oliveira – IESA
Ana Lúcia da Silva - Aposentada Faculdade de História
André Barcellos Carlos de Souza – FE/UFG
Cláudio Lopes Maia -Un. Es. História e Ciências Sociais - Catalão.
David Maciel – Faculdade de História
Dijaci Oliveira -FCS
Fernando Lacerda – FE-
Flávio Sofiati – FCS
Francisco Mata Machado Tavares – FCS
Hugo Leonardo Fonseca da Silva – FEFD
João Alberto da Costa Pinto – Faculdade de História
Maria Augusta Peixoto Mundim – FE
Maria das Graças Monteiro Castro – FIC
Maria Nazaré Stevaux -ICB
Miriam Bianca Amaral Ribeiro – FE
Neuda Lago - FL - Letras Inglês
Newton A. de Souza – EMAC
Nildo Viana - FCS
Nilton José dos Reis Rocha - FIC- Jornalismo
Pitias Alves Lobo- CEPAE
Rafael Saddi Teixeira – FH
Tadeu João Ribeiro Baptista – FEFD